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Agora com 57 quilos                 

Antes e depois

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Antes e depois

Minha história

Eu eliminei 46 kg. Você também consegue! 

Meu nome é Érica e tenho 32 anos. Desde minha adolescência tive problemas com os quilinhos extras. Mas tudo piorou quando engravidei. Engordei muito durante a gestação e depois do nascimento da Clarissa experimentei dietas e visitei médicos, mas nunca consegui resultados bons nem definitivos. Cheguei aos 103 kg em junho de 2002. Cansada de ser rotulada como “aquela gordinha”, não encontrar roupas bonitas nem poder usar biquíni tomei a decisão de mudar minha vida para sempre. Resolvi fazer uma reeducação alimentar em grupo, pois não queria mais me enganar com dietas milagrosas nem com remédios agressivos.

Minha determinação em mudar de vida me levou a frequentar o grupo, apesar de parecer impossível fixar horários para me alimentar e ser muito trabalhoso preparar os alimentos de maneira adequada, principalmente porque na época eu trabalhava, fazia as refeições no local de trabalho e o tempo era muito escasso, além de saber que precisava eliminar 40 kg.

Pensando no resultado que eu queria para mim venci os obstáculos com facilidade: levava o café da manhã para tomar no trabalho, procurava saber o que seria servido no almoço para montar o cardápio e à noite, de volta para casa, parava no supermercado sabendo previamente o que comprar para preparar o jantar, procurando sempre respeitar os grupos dos alimentos para comer sempre com qualidade.

Os resultados da primeira semana foram animadores, e a cada quilo emagrecido eu queria emagrecer mais um. Fui descobrindo que o meu ritmo de vida me impedia de cuidar de mim e da minha família e, um mês depois de estar me cuidando, pedi demissão do emprego, mesmo sabendo que a vida financeira da família seria prejudicada.

Depois que saí do trabalho precisamos vender meu carro e passei a ter dificuldades de transporte até o local das reuniões do grupo que eu frequentava. Ao invés de um obstáculo, o problema com transporte foi o impulso que eu precisava para ver que andar a pé ou de ônibus era muito mais simples e prazeroso do que parecia, e me fez sentir viva e independente ao participar do mundo real de muitas outras pessoas.

Comecei a frequentar a academia (no período da manhã, por ter pouca gente), atividade de que sempre gostei mas tinha vergonha de praticar por estar muito acima do peso e achar que seria motivo de comentários. Cada vez mais eu vi que queria mesmo emagrecer e ter uma vida melhor; por isso o obstáculo da academia foi mais um que eu pude vencer.

Não foram só os exercícios físicos que me ajudaram a eliminar peso: trabalhar a mente foi fundamental. Mantive na porta da minha geladeira fotos de corpos tais quais eu queria o meu. Não pensava no total de quilos que eu tinha que eliminar, mas no meu objetivo para cada semana e mantinha a mente ocupada com informações que fossem me ajudar no processo de emagrecimento.

Durante o processo houve algumas semanas em que não emagreci, ou até engordei um pouco. Mas, ao contrário do que parece, essas pequenas oscilações serviram de motivação para uma reflexão cuidadosa, identificando as minhas conquistas anteriores e fazendo ficar mais forte em mim aquilo que eu queria, levando-me a resultados melhores na semana seguinte.

Todas essas conquistas com o emagrecimento foram me fortalecendo e pude perceber que era (e sou) capaz de muito mais, o que se confirmou no que seria uma simples caminhada de 17 km com a turma da academia, trajeto que consegui completar correndo ao acompanhar um casal de amigos, surpreendendo a todos e a mim mesma. A partir de então comecei a praticar corrida de rua, participando de várias provas oficiais e conseguindo um 4.º lugar na minha categoria nos 42 km da XIX Maratona Internacional de Blumenau (SC). Até mesmo a mídia de minha cidade fez questão de mostrar do que fui capaz: jornal e televisão divulgaram para a cidade e região as minhas conquistas, enfatizando o bom exemplo de coragem e força de vontade.

Se antes eu era referência como “aquela gordinha”, hoje as pessoas me perguntam como eu podia estar acima do peso ideal se eu tenho um corpo definido e disposição de causar admiração. Respondo contando que aprendi muito em todo o processo de emagrecimento, além de manter a disciplina e a determinação em conquistar meus objetivos.

Para quem passou do manequim 50 para o 38, mal caminhava até a esquina e agora consegue correr tranquilamente dezenas de quilômetros e deixou os cabelos compridos passando para um corte que valoriza sua figura sem medo de se expor só pode ficar uma lição: quando se quer algo consegue-se; com a ajuda certa consegue-se mais ainda.

Assim fui vivendo meus dias, sempre buscando mais e tive uma surpresa muito agradável: estava grávida dez anos e meio depois da primeira gestação. Junto com a nova gestação tive cuidados comigo que na primeira gestação nem pensava em ter. Por sugestão do meu médico cortei o sal de toda a alimentação, pois a retenção de liquido me atrapalhava. Fiz hidrogisnástica (muito abdominal na água) até uma semana antes da Lorena nascer. Com um mês depois da cesariana já estava nas ruas correndo novamente e com mais um tempo já estava no peso ideal.
 

VAgora com 57 quilos

 

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