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Os riscos dos medicamentos para emagrecer


Olá!!!
É com imensa satisfação que estreio minha participação neste blog e espero contribuir para que todas as seguidoras se saiam bem neste desafio - eu também estou nessa luta, companheiras. Para começar, resolvi abordar algumas questões importantes sobre o uso de medicamentos para emagrecer.

É fato que a possibilidade de perder alguns quilos apenas com o uso de alguns comprimidos, sem dieta e sem atividade física é tentadora. Quase todo mundo gostaria de "ser emagrecido", ao invés de emagrecer, ainda mais nesses dias atuais em que sempre temos um montão de coisas com que se preocupar. Emagrecer sem nenhum sacríficio deve ser o sonho de consumo de 99,9% das pessoas que estão acima do peso. Valendo-se disso, a indústria farmacêutica se empenha cada vez mais em desenvolver drogas que auxiliem na redução de peso em um curto espaço de tempo e com o menor número possível de reações adversas.

Acontece que os medicamentos para emagrecer, assim como qualquer outra droga terapêutica, possuem indicações específicas e não podem - nem devem - ser utilizados por qualquer pessoa. Estes medicamentos são indicados, prioritariamente, para pacientes obesos, haja vista que a obesidade é uma doença grave que acarreta no surgimento de doenças cardiovasculares. Nesses casos, emagrecer não é apenas uma questão estética, trata-se de uma questão de restabelecer a saúde. Ainda assim, é necessária uma criteriosa avaliação médica e uma boa interação entre profissional e paciente sobre o prazo do tratamento e os cuidados ao longo deste.

O uso de medicamentos para emagrecer nunca pode ser algo permanente na vida do indivíduo, pois no momento em que cessar o uso o paciente voltará a engordar, o que pode transformar o paciente em vítima de um longo efeito-sanfona: toma medicamento, emagrece; para de tomar, volta a engordar, e assim por diante.

No final das contas, o processo de emagrecimento se arrasta por toda a vida, a pessoa pode ficar dependente do medicamento, e acaba agregando um problema desnecessário à sua vida. 
Existem no mercado diferentes substâncias que auxiliam no processo de emagrecimento, divididas em alguns grupos: 

Anorexígenos: São substâncias que estimulam a liberação dos neurotransmissores Dopamina e Noradrenalina, fazendo com o cérebro acredite que o indivíduo já está saciado. Por esta razão, medicamentos Anfepramona, Femproporex e Mazindol são conhecidos como inibidores de apetite. Dentro os efeitos colaterais estão: taquicardia (aumento da frequência cardíaca), boca seca, dificuldades para dormir, alteração de humor e depressão. Quando usado incorretamente (por tempo excessivo), pode causar dependência. O uso não é recomendados para pessoas com transtornos mentais e que já fazem uso de outras medicações psicoativas. 

Sacietógenos: São substâncias que reduzem a ingestão alimentar sem inibir a fome. Com estas drogas, há a diminuição da captação de serotonina pelos neurônios. A Sibutramina, um dos medicamentos deste grupo, também tem efeito termogênico, ou seja, aumenta a temperatura das células, fazendo com que mais energia (leia-se calorias) seja gasta para manter a atividade do organismo. Seus efeitos colaterais são: boca seca, constipação intestinal, insônia e taquicardia. Já o Rimonabanto impede que as células de gordura se encham, forçando as mesmas a consumirem seus estoques, e tem como efeitos colaterais náuseas, tonteira, diarréia, ansiedade e insônia. 

Inibidores de absorção de gordura: Agem no intestino bloqueando parte da gordura ingerida. O Xenical, medicamento deste grupo, possui efeitos colaterais gastrintenstinais, por isso é imprescindível a associação do medicamento com uma dieta pobre em gorduras. 

Embora muita gente acredite que a Fluoxetina também seja um medicamento para emagrecer, fica aqui um alerta: este medicamento é indicado para tratamento de depressão, e anorexia e falta de apetite são efeitos colaterais que podem acontecer a menos de 10% das pessoas que fazem uso desta medicação, ou seja, usar este medicamento com a intenção de emagrecer, sem a indicação adequada, pode não dar o resultado esperado. 

Todos os medicamentos citados aqui devem ser utilizados apenas com prescrição médica, e para evitar a automedicação, são vendidos com receituário especial (B2) que ficam retidos na farmácia. 

Infelizmente, é bastante fácil comprá-los pela internet, mas além dos riscos para a saúde, o comprador está sujeito a sofrer golpes, como não receber o medicamento ou ainda receber medicamentos falsos ou com a fórmula adulterada. 

Para quem deseja emagrecer com saúde, o melhor ainda é a velha e boa receita de dieta equilibrada e atividade física. Este processo pode até ser mais demorado, mas os resultados tendem a ser mais duradouros.

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